Você já se pegou pensando:
“De novo? Como é que eu sempre acabo em relações assim?”
Você promete que vai ser diferente, mas quando percebe, está vivendo o mesmo enredo com outro nome e outro rosto.
Isso acontece porque o nosso afeto tem memória.
Mesmo que a mente consciente diga “nunca mais”, há partes suas — mais profundas e emocionais — que entendem como “amor” aquilo que foi familiar na infância: ausência, confusão, rejeição, silêncios, abandono.
Se você aprendeu que precisava lutar por atenção, adivinhar o que o outro sente ou se moldar pra ser amada, o seu emocional vai tentar repetir isso. Não porque quer sofrer, mas porque acha que isso é amor.
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Pense assim:
É como se você fosse uma bússola emocional viciada em apontar para o mesmo norte.
Mesmo sabendo que aquele caminho termina em dor, você vai… porque é o único trajeto que seu sistema emocional conhece.
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Um exemplo real (e comum):
Você se envolve com alguém que te ignora, não se comunica bem e some por dias.
Você pensa: “eu só preciso ser mais paciente”.
Mas, no fundo, está tentando merecer afeto. Isso pode ser reflexo de quando, na infância, o amor vinha com esforço: só depois que você se calava, se comportava ou tirava boas notas.
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E como romper esse ciclo?
Comece observando com carinho, não com culpa, o que você aceita em nome do amor.
Faça a pergunta-chave:
“Se essa pessoa fosse minha amiga, eu me sentiria cuidada aqui?”
Essa simples pergunta desarma a ilusão do “amor romântico” e ativa seu senso de cuidado consigo.
Quando você para de romantizar a dor, começa a abrir espaço para vínculos mais leves, possíveis, recíprocos.
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Terapia é o lugar onde isso começa a mudar.
Você vai poder olhar com calma para tudo o que aprendeu sobre amor, entender de onde vêm esses padrões e, o mais importante, escolher novas formas de se relacionar — com o outro e com você.

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Você merece vínculos que acolham quem você é, não o que você aguenta.