Solitude: a arte de estar consigo sem se abandonar Na correria dos dias, falar de solitude pode parecer estranho, quase incômodo. Vivemos em um tempo em que estar só é frequentemente confundido com estar vazio. Mas, para a psicanálise contemporânea, esse “estar consigo” pode ser um dos gestos mais profundos de saúde psíquica. Winnicott, que tanto escreveu sobre a importância do ambiente e da relação mãe-bebê, também nos deixou uma ideia poderosa, muitas vezes esquecida: a capacidade de estar só na presença de alguém. Segundo ele, é justamente no acolhimento de um outro suficientemente bom que se funda a possibilidade de, mais tarde, o sujeito habitar sua própria companhia sem colapsar. Ou seja, só é possível estar só quando, em algum momento, alguém esteve verdadeiramente conosco. Hoje, psicanalistas contemporâneos retomam essa noção não só como uma conquista do desenvolvimento, mas como uma função clínica restauradora: criar, dentro da escuta terapêutica, um espaço onde o sujeito possa, pela primeira vez talvez, experimentar a própria presença sem se abandonar. E aqui, a solitude ganha contornos ainda mais complexos quando pensamos nas marcas sociais que atravessam a psique. Frantz Fanon, ao abordar as experiências de alienação nos corpos racializados e colonizados, nos mostra como o olhar do outro pode rasgar a interioridade do sujeito, transformando o “estar consigo” em um campo de conflito. Fanon nos lembra que, para muitos, a solitude é uma conquista política e subjetiva, uma forma de resgatar a dignidade de existir para além da imagem que o mundo projeta. A solitude, nesse sentido, não é isolamento. Ela é uma travessia. Um território interno que só se acessa quando conseguimos suspender as distrações e silenciar o barulho externo, inclusive o das exigências do ego, do social e da normatividade. Mais do que nunca, num mundo hiperconectado e saturado de imagens de felicidade idealizada, a solitude é um ato subversivo: escolher estar só não como recusa do outro, mas como um gesto de intimidade consigo. É nesse espaço que podemos reconhecer nossos desejos sem moldá-los ao que esperam de nós. É onde surge a chance de se perguntar: de que presença eu sinto falta? do outro, ou de mim mesma? A solitude não é um ponto final, é um recomeço. E, às vezes, é justamente ali que o verdadeiro encontro começa. Quer transformar esse tempo de solitude em um processo de autodescoberta? Agende uma escuta comigo e vamos atravessar esse caminho com cuidado e presença. Sua história merece acolhimento.
Você sabe a diferença?
Psicologia, Psicanálise e Psiquiatria: o que muda pra você, paciente? Muita gente me pergunta: “Gisela, qual a diferença entre psicologia, psicanálise e psiquiatria? Como sei qual é a melhor pra mim?”E eu sempre respondo com o mesmo carinho e firmeza: antes de tudo, saiba que todas podem ser profundamente transformadoras. Nenhuma é “melhor” que a outra, são caminhos diferentes, com olhares distintos, mas com um objetivo em comum: acolher a sua dor e te ajudar a viver com mais consciência, autonomia e verdade. Psicologia: ciência da mente e do comportamento A psicologia é uma ciência reconhecida, regulamentada por lei, com diversas abordagens (como cognitivo-comportamental, humanista, comportamental, entre outras). Psicólogas(os) passam por um curso universitário de cinco anos e precisam de registro no Conselho Regional de Psicologia para atuar. A psicologia trabalha com técnicas validadas cientificamente para tratar questões emocionais, comportamentais, relacionais e até psiquiátricas. É um caminho muito direto, estruturado, e para muita gente funciona super bem. Psicanálise: escuta profunda do inconsciente A psicanálise nasceu com Freud e foi se desdobrando em muitas escolas ao longo dos anos. Mas uma coisa não mudou: a escuta daquilo que não se diz, do que escapa, do que machuca sem você entender o porquê.Na psicanálise, o que importa não é só o que você fala, mas o modo como fala, o que repete sem querer, o que te atravessa sem explicação. É um mergulho no seu jeito de existir no mundo, com tempo, profundidade e ética.Psicanalistas não fazem aconselhamento, não dão receitas, não te dizem como viver. Nós escutamos o que você mesmo está tentando dizer sem saber. E isso é libertador. Psiquiatria: cuidado com base médica A psiquiatria é uma especialidade da medicina. O(a) psiquiatra passou pela faculdade de medicina e depois se especializou em saúde mental. Esse profissional pode prescrever medicamentos, solicitar exames e acompanhar quadros clínicos mais delicados, como depressão profunda, transtorno bipolar, crises de ansiedade, esquizofrenia, entre outros. Mas atenção: psiquiatria não é só remédio. Muitos psiquiatras têm uma escuta sensível e trabalham em parceria com terapeutas.E tem mais: psicanálise e psiquiatria não são opostas, ao contrário, podem andar juntas. Muitos pacientes fazem análise e acompanhamento psiquiátrico ao mesmo tempo, e isso pode ser um cuidado ainda mais completo. Mas psicanalista é psicólogo? Nem sempre. A formação em psicanálise não passa por uma faculdade tradicional.O percurso de um psicanalista é diferente: é feito dentro de uma escola de formação, onde o analista precisa: Não é um cursinho de fim de semana. É um chamado, um compromisso ético e afetivo com a escuta do outro. Por isso, desconfie de quem banaliza a psicanálise como se fosse uma “técnica alternativa”.Psicanálise é séria, profunda, e exige responsabilidade. E o que eu, como paciente, preciso saber? Que o mais importante é você se sentir acolhido, respeitado e escutado de verdade.Você pode encontrar isso tanto na psicologia quanto na psicanálise ou na psiquiatria. O que muda é o estilo da escuta, a condução do processo, o tempo das sessões, o modo como se trabalha. Se você sente que tem algo que te atravessa, te incomoda, te bloqueia, seja há anos ou há dias, o mais importante é buscar ajuda.Não precisa entender tudo, nem saber o nome do que sente. Basta querer começar. ✨ Se esse texto te tocou de algum jeito, talvez seja a hora de dar esse primeiro passo. Você pode agendar uma conversa inicial comigo clicando aqui — com leveza, no seu tempo, sem pressa. Com carinho,Gisela OliveiraPsicanalista – escuta que acolhe, presença que transforma
Afinal, você sabe o que é ansiedade?
Ansiedade: quando a alma pede pausa, mas o corpo corre. Todo mundo, em algum momento, já sentiu aquele frio no estômago antes de uma decisão importante, o coração acelerado diante do inesperado ou a mente parecendo uma TV com mil canais ligados ao mesmo tempo. Isso é ansiedade. E, apesar de ser uma palavra muito falada hoje em dia, ela nem sempre é bem compreendida. Pela psicanálise, a ansiedade não é apenas um “problema químico” do cérebro — é também um sinal do nosso inconsciente. É como se algo dentro da gente estivesse tentando falar, mas ao invés de usar palavras, se manifesta por sintomas no corpo: taquicardia, suor frio, sensação de aperto no peito, falta de ar, enjoo, insônia, tremores ou a famosa sensação de “nó na garganta”. A ansiedade é uma aflição da alma que não encontra saída simbólica, por isso transborda no corpo. Quando não é ansiedade, mas parece Muita gente acredita que tudo é ansiedade. Mas às vezes, o que parece ser uma crise ansiosa pode ser outra coisa. Por exemplo:• Falta de motivação constante pode ser depressão.• Dificuldade de concentração frequente pode estar ligada a TDAH.• Sensação de coração disparado pode ser um problema cardíaco real.• Vontade de fugir de tudo pode vir de traumas mal elaborados, e não de ansiedade apenas. Por isso, o diagnóstico apressado — muitas vezes feito com base em vídeos na internet — pode confundir mais do que ajudar. O olhar clínico, principalmente em uma escuta psicanalítica, pode revelar que a ansiedade é só a pontinha do iceberg. Como a ansiedade se forma? Na infância, aprendemos (ou não) a lidar com frustrações, inseguranças e medos. Quando esses sentimentos não encontram lugar para serem acolhidos, eles se acumulam. A ansiedade, muitas vezes, nasce desses conteúdos inconscientes não processados. Ela é um tipo de defesa: o corpo entra em alerta porque a mente não conseguiu simbolizar o que está doendo. Ela pode vir de experiências traumáticas, da pressão por desempenho, do medo de rejeição, do excesso de responsabilidades ou da dificuldade de aceitar que a vida não é totalmente controlável. O que fazer quando ela aparece? É claro que terapia é o caminho mais profundo. Mas há também alguns cuidados simples e eficazes que podemos ter em casa, especialmente durante uma crise:1. Respiração conscienteInspire lentamente pelo nariz contando até 4, segure por 4, expire pela boca por 6 segundos. Isso ajuda a regular o sistema nervoso.2. Banho morno nos braços e rostoA água ajuda a “baixar” a crise e devolve o corpo a um estado mais calmo.3. Palavras que acolhemFale consigo mesma(o): “Essa sensação vai passar”, “Estou segura(o) agora”, “Posso respirar e esperar passar”. O inconsciente escuta.4. Compressa fria na nuca ou no rostoAjudam a reativar o sistema parassimpático, que é o responsável por acalmar o corpo.5. Contato com texturas e aromas agradáveisCheirar um óleo essencial, tocar em algo macio ou colocar os pés no chão ajudam a “aterrar” quando estamos muito no mental.6. Escrever ou desenhar o que senteDar forma simbólica ao caos interno alivia. O papel pode ser uma ponte para o que está reprimido.7. Evitar cafeína e açúcar em excessoParece bobagem, mas essas substâncias podem potencializar os sintomas físicos da ansiedade. A escuta transforma A ansiedade não é frescura, nem sinal de fraqueza. É um grito interno por reorganização, por cuidado, por escuta. Por isso, ela melhora muito quando você é acolhida(o) de verdade — seja por você mesma(o), por um profissional, por alguém com quem se pode contar. Na clínica psicanalítica, não tratamos a ansiedade como uma “doença a ser apagada”, mas como uma mensagem que precisa ser decodificada. E o mais bonito é perceber que, quando a gente começa a escutar de verdade o que sente, o corpo começa a gritar menos. Se você sente que vive em estado de alerta constante, que a mente não para ou que o corpo pede socorro, talvez seja hora de parar um pouco e se perguntar: o que dentro de mim precisa ser ouvido? ✨ Se quiser começar esse caminho de escuta e cuidado, eu estou por aqui. Agende um horário e vamos conversar com calma, sem pressa, com verdade. Às vezes, tudo que a ansiedade quer… é ser escutada.
Por que repito padrões nos relacionamentos?
Você já se pegou pensando:“De novo? Como é que eu sempre acabo em relações assim?”Você promete que vai ser diferente, mas quando percebe, está vivendo o mesmo enredo com outro nome e outro rosto. Isso acontece porque o nosso afeto tem memória.Mesmo que a mente consciente diga “nunca mais”, há partes suas — mais profundas e emocionais — que entendem como “amor” aquilo que foi familiar na infância: ausência, confusão, rejeição, silêncios, abandono.Se você aprendeu que precisava lutar por atenção, adivinhar o que o outro sente ou se moldar pra ser amada, o seu emocional vai tentar repetir isso. Não porque quer sofrer, mas porque acha que isso é amor. ⸻ Pense assim: É como se você fosse uma bússola emocional viciada em apontar para o mesmo norte.Mesmo sabendo que aquele caminho termina em dor, você vai… porque é o único trajeto que seu sistema emocional conhece. ⸻ Um exemplo real (e comum): Você se envolve com alguém que te ignora, não se comunica bem e some por dias.Você pensa: “eu só preciso ser mais paciente”.Mas, no fundo, está tentando merecer afeto. Isso pode ser reflexo de quando, na infância, o amor vinha com esforço: só depois que você se calava, se comportava ou tirava boas notas. ⸻ E como romper esse ciclo? Comece observando com carinho, não com culpa, o que você aceita em nome do amor.Faça a pergunta-chave: “Se essa pessoa fosse minha amiga, eu me sentiria cuidada aqui?” Essa simples pergunta desarma a ilusão do “amor romântico” e ativa seu senso de cuidado consigo.Quando você para de romantizar a dor, começa a abrir espaço para vínculos mais leves, possíveis, recíprocos. ⸻ Terapia é o lugar onde isso começa a mudar. Você vai poder olhar com calma para tudo o que aprendeu sobre amor, entender de onde vêm esses padrões e, o mais importante, escolher novas formas de se relacionar — com o outro e com você. Quer romper ciclos e construir relações mais saudáveis?Clique aqui e agende sua escuta acessível.Você merece vínculos que acolham quem você é, não o que você aguenta.
Psicanálise na Periferia: a potência da escuta onde ela quase nunca chega
Quando falamos de psicanálise, muita gente ainda imagina um divã numa sala luxuosa, em bairros nobres e silenciosos. Mas a escuta psicanalítica também pulsa nas vielas, nas comunidades, nos becos e nos lares onde a sobrevivência é uma urgência cotidiana. A periferia também sofre, também sonha e, sobretudo, também precisa ser ouvida. A psicanálise na periferia é, antes de tudo, um ato de resistência. É escutar aquilo que nunca foi dito porque nunca teve espaço. É acolher dores que foram naturalizadas, silêncios que gritam e histórias que insistem em viver. É chegar com cuidado, sem saber tudo, mas com disposição para construir juntos um lugar possível de existência. Como dizia Donald Winnicott, psicanalista que nos inspira tanto: “Não existe bebê sem um cuidador. O bebê e o cuidador formam uma unidade.”Essa frase nos lembra que ninguém nasce ou cresce só. E, na periferia, essa rede de cuidado muitas vezes é fragilizada por políticas públicas ausentes, pela correria da sobrevivência, pela solidão de quem não pode parar para sentir. Por isso, a escuta na psicanálise — especialmente em contextos periféricos — é mais do que técnica: é presença. É estar junto sem julgar. É oferecer um espaço onde a pessoa possa ser, sentir e até se desmontar, para talvez se reconstruir com mais verdade. “É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem sua liberdade de criação.” — Winnicott A periferia também quer brincar. Também quer sonhar, criar, se reinventar. Mas para isso, é preciso primeiro um lugar seguro — interno e externo — onde isso possa acontecer. A escuta analítica é essa travessia. É o solo fértil onde o sujeito se reconhece não só pelas feridas, mas também pelas potências. “A saúde mental tem a ver com a capacidade de estar só, na presença de outro.” — Winnicott Esse “outro” é o analista, mas pode ser também a vizinha que escuta sem interromper, a educadora que acolhe, a agente de saúde que olha no olho. A psicanálise precisa se abrir ao mundo real, onde a escuta vale mais do que qualquer teoria, onde a presença transforma mais do que qualquer diagnóstico. A escuta, na periferia, é uma forma de existir. E quando ela é feita com cuidado, com afeto e com ética, ela se torna um ato político, terapêutico e revolucionário. Que a psicanálise chegue onde a dor mora, e que lá encontre abrigo, cuidado e transformação. Se faz sentido para você, talvez seja uma ótima oportunidade de estar, do jeito que está e a terapia pode te ajudar nisso.
A Psicanálise pode ajudar na ansiedade e luto?
Por que a psicanálise pode ajudar com ansiedade, depressão, luto e separações? Vivemos em um tempo em que tudo acontece muito rápido. As redes sociais mostram sorrisos o tempo todo, enquanto por dentro muita gente está em silêncio, tentando sobreviver. Ansiedade, depressão, luto, separações e outras dores da alma se tornaram mais comuns do que se imagina — e muitas vezes são vividas em segredo, com culpa ou vergonha. Mas não deveriam ser. A psicanálise não oferece respostas prontas, nem fórmulas mágicas. Ela oferece escuta. Uma escuta profunda, humana, ética, livre de julgamentos. Ela convida a pessoa a se aproximar de si mesma, a olhar para o que dói, o que se repete, o que ficou preso no corpo, na memória ou na fala. E, nesse encontro, algo começa a se transformar. Ansiedade: quando o corpo grita o que a alma não disse A ansiedade nem sempre é só “medo do futuro”. Muitas vezes, ela é o reflexo de uma história que não teve tempo de ser sentida. Exigências, traumas, abandonos, autocobrança… tudo isso pode se manifestar como angústia no corpo. A psicanálise não quer calar o sintoma — quer escutá-lo. Depressão: quando o mundo perde a cor A depressão é um cansaço de existir que muitas vezes ninguém vê. A psicanálise não quer “te animar”. Ela quer te acompanhar, com presença e cuidado, até que você possa reencontrar sentido nas pequenas coisas, no seu tempo e do seu jeito. Luto: não só por mortes, mas por qualquer perda significativa O luto precisa ser respeitado. Muita gente tenta “superar” rápido, mas não existe tempo certo para a dor. A psicanálise te dá espaço para viver o luto com verdade — e quando ele é vivido, ele também pode ensinar sobre o amor que ficou. Separações: quando o amor se rompe (ou se revela) Terminar um relacionamento, encerrar um ciclo ou se afastar de alguém pode abrir feridas antigas. A psicanálise ajuda a entender o que aquela relação tocou em você — e a fortalecer quem você é, para que não precise se repetir em novas dores. O poder de ser escutado Como dizia Winnicott: “Ser escutado é tão importante quanto ser amado.” A escuta psicanalítica não conserta você — ela te permite se conhecer, se cuidar e, aos poucos, se reconstruir por dentro. É nesse processo que a vida reencontra um novo ritmo, mais leve, mais seu. ✨ Se você sente que está carregando muito sozinha(o), talvez seja hora de ser escutada(o) de verdade. Agende um encontro comigo. A psicanálise pode ser o seu lugar seguro para sentir, falar, entender e transformar. 📍Atendimentos online e presenciais em São Gonçalo (com hora marcada)💬 Terapia individual e de casal📅 Clique aqui para agendar seu atendimento Escuta que acolhe, presença que transforma.Psi Gisela Oliveira
Por que não consigo mudar com a terapia?
Se você já sabe o que tem… por que ainda não conseguiu mudar? Você já se pegou dizendo frases como:“Eu sei que isso vem da minha infância.”“Eu entendo por que eu sou assim.”“Já entendi tudo, mas por que não consigo mudar com terapia?” Então eu te pergunto:Se você sabe o que tem… por que ainda não conseguiu mudar? Saber o que dói é só uma parte do caminho. Mas entender não é o mesmo que transformar. Nomear o problema não é, por si só, curativo. Você pode repetir o diagnóstico todos os dias e ainda continuar presa nas mesmas emoções, nos mesmos padrões, nos mesmos lugares onde se sente pequena, culpada ou exausta. E isso não é fraqueza.Isso é humano.E é aí que a psicanálise pode fazer diferença. A fala que te escuta de verdade Na psicanálise, você não é interrompida com conselhos prontos, frases de efeito ou tentativas de “positividade”. Você é escutada com profundidade — no que diz, no que repete, no que silencia. Porque a cura, muitas vezes, não está em entender racionalmente… mas em viver a experiência de ser escutada de forma segura, constante e verdadeira. É nesse espaço que algo dentro de você começa a mudar. Não por pressão externa, mas porque você finalmente encontra condições para fazer diferente. No seu tempo. Com suporte. Com verdade. Mudar não é ter força de vontade — é ter espaço interno A psicanálise te ajuda a construir esse espaço. Um espaço interno onde você pode sentir sem se perder. Escolher sem culpa. Se ver com mais clareza. E, aos poucos, sair do ciclo onde saber o que tem já não basta mais. 🌱 Está na hora de transformar o que você já entendeu em algo que você realmente consiga mudar. Você não precisa fazer isso sozinha. 📍Atendimentos online e presenciais em São Gonçalo (com hora marcada)💬 Terapia individual e de casal📅 Clique aqui para agendar uma conversa comigo Psi Gisela OliveiraEscuta que acolhe, presença que transforma.